Labirintos da Mente são as confissões escatológicas vindas de quem se calou por tempo demais — declarações de quem luta contra seus pensamentos de morte em uma busca incessante por si mesma. O livro é uma carta em defesa da vida e do legítimo direito ao prazer de vivê-la, mas também é a rebeldia que pulsa em um corpo doutrinado para obedecer com recato. Labirintos da Mente é escarro e desordem aos que desejam submissão adestrada, pois reivindica espaço, orgasmo e respeito; e, portanto, torna-se uma declaração de liberdade vinda de sentimentos que não pedem licença para existir.
