Cante lá que eu canto cá: filosofia de um trovador nordestino
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Cante lá que eu canto cá – filosofia de um trovador nordestino
As poesias de Patativa do Assaré representam o que há de mais puro na expressão do “mundo do sertão”. Algumas são escritas no que o próprio autor qualifica de linguagem cabocla, o linguajar da rude gente sertaneja, tão crivado de erros, mutilações e acréscimos, de permutas e transposições que os vocábulos, com frequência, parecem desfigurar-se completamente. Mas, no dizer de Arraes de Alencar, tais adulterações constituem uma fonte inesgotável de ensinamentos no estudo do idioma, na apreensão de sua índole, mostrando-lhe o gênio e as tendências, em toda a liberdade, em toda a sua natural desenvoltura. (Trecho da obra)
Especificação: Cante lá que eu canto cá: filosofia de um trovador nordestino
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