A conservação da arte contemporânea: da imagem da ruína à ruína da imagem
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A conservação da arte contemporânea – da imagem da ruína à ruína da imagem
Sabe-se que a arte contemporânea tem se centrado na tríade constituída pela figura do artista e sua liberdade criativa, a poética dos materiais e o mercado de arte, transformando a produção artística em produtos culturais únicos, avaliados de acordo com a demanda do novo e da necessidade de materiais duráveis e inovadores em relação à ideia. Torna-se cada vez menos aceitável a possibilidade de envelhecimento da obra, a tal ponto que esta pode aproximar-se da ruína, em razão das impossibilidades técnicas de restauração, conservação e preservação que temos atualmente à nossa disposição.
Este livro propõe uma discussão sobre o conceito de ruína na arte contemporânea por meio de representações pictóricas dos séculos anteriores, com um olhar para a história da conservação e restauração de bens culturais e para a história da arte, dada a experimentação técnico-material e expressiva que os artistas conquistaram, chegando até a atualidade. Com essa contribuição para o conceito de ruína em relação à matéria como um valor estético e discursivo, indagamos o que, ou quais relações existem entre a arte contemporânea e o envelhecimento, a total degradação da obra de arte, levando inexoravelmente a sua perda irreversível, com a possibilidade iminente de morte da ideia.
Especificação: A conservação da arte contemporânea: da imagem da ruína à ruína da imagem
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