Black Brecht: e se Brecht fosse negro?

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Black Brecht – e se Brecht fosse negro?

Perante o Supremo Tribunal do Reino das Sombras apresenta-se Luculus Brasilis, o general civilizador, que precisa prestar contas da sua existência na terra para saber se é digno de adentrar no Reino dos Bem-Aventurados. Sob a presidência do juiz dos Mortos, cinco jurados participam do julgamento: um professor, uma peixeira, um coveiro, uma ama de leite e um não-nascido. Estão sentados em cadeiras altas, sem mãos para segurar nem bocas para comer, e os olhos há muito apagados. Incorruptíveis.

Livremente inspirado na dramaturgia de “O Julgamento de Luculus”, de Bertolt Brecht, Dione Carlos, em colaboração com o diretor da peça Eugênio Lima e com o coletivo responsável pelas intervenções dramatúrgicas Legítima Defesa, une classe, raça, gênero e o legado colonial destas construções sociais. O texto se divide em três tempos não lineares: o ‘tempo dos vivos’, o ‘tempo dos mortos’ e o ‘tempo dos não nascidos’. Um modo de produção de oferenda na esquina do futuro, como diz o diretor Eugênio Lima. Durante a pesquisa, o coletivo Legítima Defesa se debruçou sobre aquilo que começou como uma provocação: “E se Brecht fosse Negro?”. Qual seria o lugar ocupado pela raça? Sua obra seria lida em uma perspectiva interseccional? Seria possível construir um espetáculo sobre uma perspectiva afro brasileira diaspórica da obra e dos procedimentos de Brecht?

Especificação: Black Brecht: e se Brecht fosse negro?

Autor

Formato

BOOK

Editora

ISBN

9786586598032

Ano de Publicação

2020

Número de Páginas

72

Dimensões

12 x 1 x 19

Idioma

Português

Edição

1

Encardenação

Brochura

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