A celebração do outro: arquivo, memória e identidade – Línguas (materna e estrangeira), plurilinguismo e tradução
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A celebração do outro – arquivo, memória e identidade – Línguas (materna e estrangeira), plurilinguismo e tradução
Os textos que configuram as quatro0. partes do livro giram, todos, em torno do interdiscurso e da identidade […], interdiscurso como fragmentos de múltiplos discursos que constituem a memória discursiva, […] fragmentos esses que nos precedem e que recebemos como herança e que, por isso mesmo, sofrem modificações, transformações. De modo simplificado, poderíamos dizer que a memória, portanto, o interdiscurso são as inúmeras vozes, provenientes de textos, de experiências, enfim, do outro, que se entrelaçam numa rede em que os fios se mesclam e se entretecem. Essa rede (tecido, tessitura, texto, melhor dizendo, escritura) conforma e é conformada por valores, crenças, ideologias, culturas que permitem aos sujeitos ver o mundo de uma determinada maneira e não de outra, que lhes permitem ser, ao mesmo tempo, semelhantes e diferentes; essa rede se faz corpo no corpo do sujeito, (re)velando marcas indeléveis de sua singularidade. Constituída de representações imaginárias que se imprimem no e pelo espelho do olhar do outro, a identidade de cada um – professor, aluno, tradutor, falante de uma ou mais línguas – […] se faz escrita, se faz texto, narrativa, ficção. São essas ficções de si, do outro e do outro de si que interessam e que se traz, em forma de excertos, nos capítulos desta obra, excertos extraídos de entrevistas, de relatos, de redações de alunos e de professores.
Especificação: A celebração do outro: arquivo, memória e identidade – Línguas (materna e estrangeira), plurilinguismo e tradução
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