Desejo e prazer na idade moderna:
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Desejo e prazer na idade moderna:
Segundo o autor, o contato com a obra do Marquês de Sade conduziu-o á investigação dos filósofos materialistas franceses, por meio dos quais acreditou pode explicar as linhas mestras de seu pensamento. Reconheceu que o que o norteava era uma concepção sobre os fundamentos da vida passional que pouco ou nada tinha a ver com a concepção clássica de vida passional que pouco ou nada tinha a ver com a concepção clássica de vida passional, assim, reconheceu a necessidade de questionar onde, na modernidade, poder-se-ia encontrar os primeiros indícios dessa concepção. Tudo levava a crer que isso deveria ser buscado no século XVII, mais particularmente em T. Hobbes. “Ao perceber que no horizonte de minhas inquietações estavam os fundamentos da vida passional na idade moderna, meu primeiro impulso foi assim intitulá-lo, mas logo percebi a enorme pretensão aí contida, e a que, nem de longe, este trabalho faz jus. Procurei um título mais modesto que indicasse melhor o seu conteúdo. Cheguei a este, mas confesso que ainda não estou satisfeito. Ele remete muito mal a limitação do campo de estudo.” (Luiz Roberto Monzani) Deste livro, Monzani destaca o cuidado ao evitar generalizações, talvez válidas, mas sobre as quais não obteve total segurança, pelo fato de não ter buscado reconstruir epistemes de diferentes épocas e a não pretensão de compor uma pesquisa exaustiva. Sobre o resultado, Francisco Verardi Bocca comenta: “um livro sobre as paixões humanas só poderia ter sido reeditado com o empenho amoroso de todos os envolvidos […]. Por algum tempo, e espero que seja longo, os leitores da língua portuguesa poderão se beneficiar desse precioso e original foco de luz que deliciosamente ilumina a modernidade e nossas pesquisas.”
Especificação: Desejo e prazer na idade moderna:
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